Alforria
Vestiu-se de tudo aquilo que alimentara durante anos.
De adorno a mais, somente o brilho dos olhos, inevitavelmente cintilantes - reflexo diverso daqueles outros, d’outros tempos d’água.
Suspirou fortemente, como que para romper com a censura daquele silêncio há tanto tempo proclamado.
Admirou-se, mais uma vez, de tudo o que via.
Mais ainda do que sentia.
Reconhecia-se, finalmente, ela – e só.
E aquela, a liberdade por tanto tempo apenas sonhada, agora, tomava-lhe em explosões.
Invadia-lhe.
Profundamente.
Percorria-lhe as veias rompendo histórias,
Inaugurando horizontes,
Redescobrindo naquele, outros suspiros.
Julgava-se, enfim, inocente de suas horas
Restaurava em si a desconhecida que, agora,
Não mais estava disposta em deixar, no tempo, se perder.
De adorno a mais, somente o brilho dos olhos, inevitavelmente cintilantes - reflexo diverso daqueles outros, d’outros tempos d’água.
Suspirou fortemente, como que para romper com a censura daquele silêncio há tanto tempo proclamado.
Admirou-se, mais uma vez, de tudo o que via.
Mais ainda do que sentia.
Reconhecia-se, finalmente, ela – e só.
E aquela, a liberdade por tanto tempo apenas sonhada, agora, tomava-lhe em explosões.
Invadia-lhe.
Profundamente.
Percorria-lhe as veias rompendo histórias,
Inaugurando horizontes,
Redescobrindo naquele, outros suspiros.
Julgava-se, enfim, inocente de suas horas
Restaurava em si a desconhecida que, agora,
Não mais estava disposta em deixar, no tempo, se perder.
(Elora Rafaela)
Post Scriptum:
Sonhe.Sempre
4 comentários:
Este texto é seu?!
Brilhante, maravilhoso, bem escrito e com ótimo entendimento.
Beijos =*********
Este texto é seu?!
Brilhante, belo...sensibilidade até a ultima letra.
Beijos =***
Oi, como disse Hel, um texto bem escrito, capaz de suscitar, em qualquer um de nós, o prazer da leitura. Um beijo. Ah, sim, se não o disse antes, faço-o agora: obrigado por ter "lincado" (argh!) o Balaio.
Elora,
belíssimo poema!
abraços, flores, estrelas..
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