Versos sem forma, palavras sem nexo, enredos em vão.
Medida, não há: é desmedida quando acometida. É toda cintilação.
Desfaço, refaço.
Ensaio esse todo ressentido de tentar...
À mão livre, desenho quimeras.
Tudo que é meu, sangra.
Lembrança não curada das horas,
Antes infindas,
Hoje partidas.
Tudo que é meu, grita.
Reverbera no silêncio de um cômodo escondido, e só.
De tudo o que se perdeu.
De tudo que nunca
Será meu.
(Elora Rafaela)
Imaginado por ॐ Elora Rafaela ॐ
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